Fui no sábado passado, e tenciono voltar mais vezes, ao Museu Arqueológico do Carmo para assistir a uma das oficinas "Vamos desenhar com..." organizadas pela Associação Urban Sketchers Portugal.
O Museu encontra-se no espaço da antiga Igreja e Convento do Carmo, parcialmente destruídos no terramoto de 1 de Novembro de 1755 e no consequente incêndio.
Houve várias fases de reconstrução mas no século XIX, por influência do Romantismo, foi decidido não reconstruir o resto do edifício.
O fantástico efeito cénico das ruínas revela-se, afinal, uma indubitável valorização do espaço.
O tempo não foi suficiente para ver tudo.
Para além dos desenhos que fiz no âmbito da apresentação e do desafio lançado pelo Luís Frasco, partilhados no post anterior, ainda fiz mais estes.
A estátua de D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431) Condestável e mordomo-mor do reino, uma das homenagens ao fundador da Igreja do Carmo.
E ainda, um sketch da maqueta de reconstituição da Igreja e Convento do Carmo, em exposição no museu.
olhar versus sorriso
Sempre gostei de observar o mundo à minha volta, sobretudo as pessoas, e desde que comecei a entusiasmar-me pela actividade do sketching noto claramente que tudo começa no olhar.
Olhar com olhos de ver é um requisito necessário para melhor registar no papel e guardar na memória.
Olhar com olhos de ver carece de atenção plena, e essa concentração meditativa tem um efeito terapêutico, zen.
Também é o olhar que distingue o fotógrafo.
O olhar da Gioconda, tal como o sorriso, é especial. Os seus olhos fixam os nossos mas, ao invés de transmitir qualquer tensão, parecem compassivos.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
MAC - Museu Arqueológico do Carmo
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