Foi um dia intenso, mas ainda não o queríamos dar por terminado.
Depois de descansarmos um pouco nas confortáveis cadeiras do átrio da Gulbenkian, partilhando cadernos e histórias, decidimos ir para um café com nome de fábrica mas que é tipo padaria, onde finalmente abri o meu caderno para desenhar.
Eu e outras três rabiscadoras inveteradas.
E foi assim, em meio de muita risota, que demos início aos Duelos de Domingo desta semana.
A Mónia aceitou o desafio de nos desenhar com alguma expressividade e entusiasmou-se com a resolução de começar a desenhar pessoas com olhos, boca, nariz...
Para variar (!) fez um desenho fantástico.
A Marilisa optou pelo desenho cego e fez mais dois incríveis retratos para a sua colecção Portraits without mercy.
A Rita também descontraiu no seu caderno experimental, fazendo vários retratos giríssimos, em desenho cego e semi-cego com apenas um ou outro apontamento de cor.
E eu desenhei-as assim:
Adorei o espírito destes Duelos de Domingo.
Diversão total. Quero mais!
olhar versus sorriso
Sempre gostei de observar o mundo à minha volta, sobretudo as pessoas, e desde que comecei a entusiasmar-me pela actividade do sketching noto claramente que tudo começa no olhar.
Olhar com olhos de ver é um requisito necessário para melhor registar no papel e guardar na memória.
Olhar com olhos de ver carece de atenção plena, e essa concentração meditativa tem um efeito terapêutico, zen.
Também é o olhar que distingue o fotógrafo.
O olhar da Gioconda, tal como o sorriso, é especial. Os seus olhos fixam os nossos mas, ao invés de transmitir qualquer tensão, parecem compassivos.
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Duelos de Domingo I
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